Ginecomastia
Ginecomastia é o nome usado para denominar o aumento benigno da região mamária masculina. Ao contrário do que muitos pensam, não é somente o aumento de gordura que pode vir a causar essa hipertrofia, mas também as patologias. O crescimento das mamas de homens pode ser resultante de desequilíbrios hormonais, causados pela diminuição da testosterona (hormônio masculino) aliada ao aumento do estrogênio (hormônio feminino).
A ginecomastia pode ser diagnosticada em recém-nascidos, devido a influência dos hormônios femininos da mãe, e em idosos, que podem ter déficit nos seus receptores andrógenos, sendo uma condição comum à todas as idades.
Porém, ela costuma ocorrer na puberdade, momento em que as variações hormonais são comuns e reversíveis, sendo grande parte dos casos na adolescência benignos e corrigíveis. As abordagens terapêuticas para corrigir essa condição dependem, então, da avaliação de cada paciente, em que é feita a análise dos fatores que deram origem a patologia e o grau de ginecomastia. Assim, conforme a avaliação detalhada desses aspectos, podem ser feitas duas cirurgias: a mamoplastia ou a lipoaspiração.
A Mamoplastia Redutora baseia-se na realização de uma incisão (corte) feita na forma de um semicírculo na parte debaixo da aréola — área de transição da pele —, enquanto a Lipoaspiração retira a gordura das mamas e as alinha de forma mais harmônica com o resto do corpo. A recuperação desses procedimentos exige o afastamento do paciente de suas atividades por 07 dias. Além disso, dentre as recomendações pós-operatórias está o uso de malha compressiva no tórax, não tomar sol sobre a área afetada nos próximos 6 meses e evitar esforços físicos por 30 dias.
Sendo assim, de acordo com o grau de ginecomastia do paciente, há uma técnica adequada, disposta a melhorar a qualidade de vida, a autoestima e a autoconfiança dos indivíduos que optarem por corrigir essa patologia.