A falta de lubrificação na área vaginal e dores durante a penetração podem ser vistos como resultado da falta de excitação, mas por vezes são sintomas da temida atrofia vaginal. Este male causa secagem e inflamação das paredes vaginais. É mais comum nas mulheres em menopausa, que param de produzir o estrogênio, mas não se restringe apenas a esse grupo. Sendo também comum em quem faz quimioterapia, radioterapia pélvica e no pós-parto.
No entanto, em 2013, chegou ao Brasil uma solução eficaz e de qualidade, o laser Monalisa. Diferente do quadro de Leonardo Da Vinci, este procedimento não possuí mistérios. A técnica trata a condição sem o uso de hormônios ou medidas paliativas, por meio de um laser de CO2 fracionado com o uso de um instrumento chamado ponteira vaginal.
O laser é aplicado diretamente no muco das paredes internas vaginais. Incentiva produção de colágeno, a substância altamente associada à força de auto sustentação das mucosas. Ou seja, o procedimento melhora a elasticidade vaginal, humidade restaura os níveis de glicogênio, necessário para as bactérias saudáveis florescerem. Elas ajudam a prevenir infecções urinárias, mais propensas a mulheres na menopausa.
Além de eficaz, a aplicação é rápida. Dura menos de 15 minutos e é indolor, ocasionando apenas a sensação de calor. Entretanto, É contraindicada para mulheres grávidas, com doenças sexualmente transmissíveis ou que apresentam mudanças de citologia no último Papanicolau, inflamações da vulva ou doenças relacionadas à coagulação sanguínea.