Qual a diferença entre a queda capilar e a calvície?

A queda capilar é um problema muito comum, tanto para homens quanto para mulheres. E com ela, o medo de ficar calvo aumenta.

Porém, poucos sabem que existem diferenças entre esses dois problemas e que nem sempre a queda capilar representa uma possível calvície ou até mesmo a necessidade de um transplante capilar.

Entenda o seu cabelo a diferença entre essas condições.

A anatomia capilar

Antes de tratar sobre a calvície e a queda capilar, é importante analisarmos a anatomia do folículo capilar.

Com sua estrutura em forma de bolsa, presente na camada mais profunda da pele, é nele que se encontra a raiz do fio capilar e as glândulas sebáceas.

Em sua base encontram-se, também, as células nervosas e fibras musculares, responsáveis pelo seu crescimento correto e pela sensação de arrepio.

Estima-se que o corpo humano possua cerca de cinco milhões de folículos capilares espalhados por sua superfície.

Vale ressaltar que cada um desses folículos possui um ciclo de vida natural (no qual faz parte tanto o seu crescimento quanto a sua queda) composto três fases: a anágena (fase de crescimento), a catágena (fase de degradação) e a telógena (fase de repouso).

A perda natural do cabelo ocorre, então, quando o próximo ciclo de crescimento se inicia e um novo fio começa a emergir, expulsando o que encontra-se em repouso no folículo.

Para se ter uma ideia, em média, de 50 a 100 fios encontram-se nessa fase e caem todo o dia. O que explica a quantidade de fios que vemos cotidianamente acumulada em nossas escovas de cabelo, por exemplo.

 

 

Mas, então, o que é a calvície?

É muito comum associar a calvície a queda de cabelo, acreditando que esses fios que caem não voltam a crescer. Porém, estes casos são raros.

A calvície, na realidade, é resultado do afinamento dos fios, também conhecida como miniaturização.

Nela, a raiz vai atrofiando e os fios vão reduzindo o diâmetro, até que desaparecem. Geralmente eles ficam mais finos e mais claros que os cabelos naturais.

Dentre suas causas, a mais comum é a genética. Alguns fios contém o código genético para calvície e, por conta disso, a testosterona é convertida por uma enzima no couro cabeludo em um andrógeno chamado DHT, que causa a miniaturização dos fios.

Não se sabe ao certo como ocorre essa herança genética da calvície. E ela pode afetar membros de uma mesma família de formas diferentes.

E como saber quando é a queda capilar?

Geralmente, trata-se dos fios que não possuem o código genético da calvície e caem grossos. Nesse caso, eles são naturalmente repostos.

São inúmeras as suas causas, que podem ser ligadas a fatores externos ou então internos.

Quando externos, podem estar relacionados ao estresse, tratamentos medicamentosos, quimioterapia, diabetes, excesso de escovação, procedimentos químicos (alisamento, por exemplo) e até mesmo ao hábito de prender os cabelos.

Dentre as causas internas, a queda pode ser resultado de um distúrbio hormonal, da carência nutricional (geralmente relacionada a uma dieta ou regime), da deficiência de vitaminas e minerais, anemias, dermatites do couro cabeludo ou então por causas infecciosas.

Nestes casos, é comum o cabelo cair inteiro na roupa, ao escovar e no banho, sendo essa uma queda reversível.

Para saber, o ideal é consultar um médico especializado, pois ele irá identificar e tratar a causa da queda de forma adequada.

Agora que esclarecemos a diferença entre calvície e queda capilar, é importante buscar conhecer hábitos podem influenciar na queda dos cabelos e, principalmente, os que muitas das vezes achamos que são a causa, mas na realidade são apenas mitos.

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